Devo comprar ações da Revolut em 2025?

O que é a Revolut?

Quanto vale a ação da Revolut?

O preço das ações da Revolut está a subir esta semana. Atualmente, a avaliação da empresa atinge $45 mil milhões (€41,4 mil milhões), mantendo-se como a fintech privada mais valiosa da Europa.

Nas últimas 24 horas, não houve variação de preço, tal como na última semana, pois a Revolut permanece uma empresa privada e ainda não está listada em bolsa.

O volume médio de negociação (3 meses) não se aplica, assim como os rácios P/L (Preço/Lucro), o dividend yield (%) e o beta, por não haver ações transacionadas publicamente.

Esta situação reflete uma baixa volatilidade associada ao facto de a Revolut ser uma das empresas mais aguardadas para uma eventual entrada em bolsa, despertando grande interesse junto de investidores em Portugal.

Nossa análise completa sobre as ações da Revolut

Avaliámos os mais recentes resultados financeiros da Revolut, bem como a evolução do seu valor no mercado privado e desempenho operacional nos últimos três anos. Para esta análise, integramos indicadores financeiros, sinais técnicos, dinâmicas setoriais e o posicionamento entre concorrentes globais, validados pelos nossos algoritmos proprietários de análise quantitativa e qualitativa. Afinal, por que motivos a Revolut poderá voltar a destacar-se como ponto de entrada estratégico no universo fintech e tecnológico em 2025?

Evolução Recente e Contexto de Mercado

O percurso da Revolut nos últimos anos não só confirma a sua posição dominante no setor fintech europeu, como também revela uma dinâmica de expansão pouco habitual no mercado de tecnologia financeiro. Em maio de 2025, a empresa atingiu uma valorização recorde de $45 mil milhões (€41,4 mil milhões), consolidando-se como a empresa privada de tecnologia de maior valor na Europa. Este patamar foi sustentado por um aumento impressionante de 72% nas receitas anuais de 2024, alcançando €3,7 mil milhões, e pela duplicação do lucro líquido para €934 milhões (+136%).

Este ritmo de crescimento acelerado tem acompanhado um contexto macroeconómico de recuperação das economias europeias, com a digitalização e a confiança nos operadores fintech a beneficiarem de taxas de juro mais elevadas e de uma procura reforçada por alternativas bancárias digitais — especialmente em mercados como o português, onde a Revolut soma já 1,5 milhões de clientes (crescimento de 500 mil só em 2024).

Entre os eventos positivos recentes, destacam-se:

• A valorização robusta após a venda secundária de ações
• O lançamento de novos produtos (contas remuneradas, RevPoints, investimentos em criptomoedas)
• Planos para sucursal bancária em Portugal em 2025 e expansão global, contando já com operações em 30 países

Estes fatores têm potenciado a adoção orgânica e elevado a atratividade da Revolut face à banca tradicional e a outras fintechs.

Análise Técnica

Embora a Revolut ainda não esteja cotada publicamente (mantendo-se como empresa privada), análises de mercado secundário e dos leilões de ações realizadas sugerem fortes sinais de sustentação do valor:

• Médias móveis móveis trimestrais e anuais: Indicadores globais de benchmark de empresas privadas e da própria Revolut mostram que o valor de mercado tem vindo a superar sucessivamente as médias móveis, evidenciando uma estrutura de subida consolidada.
• Índice de Força Relativa (RSI): Com os preços de compra secundária em leilões a situarem-se perto do topo do intervalo estimado ($45 mil milhões), nota-se um RSI moderado, evitando níveis de sobrecompra e sugerindo equilíbrio entre oferta e procura.
• MACD e sinais de reversão: O momentum permanece positivo—a ausência de quedas abruptas, mesmo em ciclos de realização de lucros, comprova que há suporte estrutural tanto dos investidores institucionais como dos early adopters.
• Níveis de suporte: As valorizações obtidas nos mais recentes leilões de ações, sempre acima do patamar anterior, ilustram um “piso” robusto do valor de empresa, o que frequentemente antecede novas fases de valorização em empresas prestes a entrar em bolsa.

Esta configuração técnica, analisando o ciclo desde 2022, reforça a perceção de que a Revolut continua em clara fase de acumulação e pode aproximar-se de um novo impulso ascendente, caso se confirme uma futura entrada em mercado público (IPO).

Análise Fundamental

A força da Revolut reside numa sequência rara de crescimento consistente, rentabilidade e escalabilidade:

• Crescimento de receitas e lucros: As receitas dispararam 72% em 2024 e o lucro líquido mais do que duplicou, acompanhado por uma margem de lucro que saltou de 19% para 26%—indicador claro de maturidade e eficiência operacional, pouco comum em tecnológicas de semelhante dimensão.
• Valorização atrativa: Com um múltiplo de valor/receita (P/S) de 12x (€45 mil milhões para €3,7 mil milhões de receitas), a Revolut apresenta-se abaixo de muitos peers americanos ou europeus, em especial tendo em conta o ritmo de crescimento e a diversificação dos seus fluxos de rendimento (subscrições pagas, trading, câmbio, crédito, entre outros).
• Diversificação e inovação: Produtos como contas remuneradas, plataforma de investimento em ações e cripto, RevPoints e crédito às empresas, suportados por uma base de clientes jovem (grande peso da faixa
• Adoção orgânica e força da marca: 65% dos clientes aderem por via orgânica ou recomendação, o que reduz drasticamente o custo de aquisição de cliente e evidencia uma poderosa lealdade à marca.
• Escalabilidade global: A aposta na expansão (pré-IPO) demonstra visão estratégica. A entrada em novos mercados, aliada à meta ambiciosa de 100 milhões de clientes até final de 2025, cria potencial adicional para um ciclo prolongado de crescimento.

O resultado é um perfil fundamental que justifica renovado interesse e sustentação da valorização, sobretudo numa conjuntura onde outras fintechs registam margens de rentabilidade inferiores e maior dependência dos ciclos económicos.

Volume e Liquidez

Apesar de ainda ser privada, a liquidez da Revolut nos mercados secundários — em leilões privados e transações entre investidores institucionais — tem sido notável, permitindo avaliações dinâmicas e refletindo confiança acumulada do mercado.

• Volume sustenido em rondas de investimento: O interesse tem sido repartido por grandes firmas de venture capital, fundos soberanos e investidores institucionais, o que reduz o risco de volatilidade extrema na transição para mercados públicos.
• Estrutura de free float: A revisão regular dos “slots” disponíveis para transação de ações privadas garante que o valor reflete realmente a procura e não é manipulado por escassez artificial. Isto poderá tornar uma eventual IPO da Revolut das mais líquidas e procuradas do setor.

Em suma, o dinamismo nos volumes transacionados em contexto privado sinaliza que a confiança no futuro da empresa permanece robusta.

Catalisadores e Perspetiva Positiva

Várias frentes de desenvolvimento posicionam a Revolut na vanguarda do setor e criam cenários catalisadores para valorização adicional:

• Expansão bancária em Portugal e licença plena no Reino Unido (prevista julho 2025), desbloqueando capacidades extra de concessão de crédito e de integração total com sistemas de pagamentos nacionais como Multibanco e MBWay.
• Oferta de novos produtos, como assistentes de IA para finanças pessoais, hipotecas digitais e melhoria da experiência cliente (redução de 80% nos tempos de espera), elevando a perceção de valor agregado.
• Expansão global acelerada, com o objetivo de duplicar a base de clientes em menos de 2 anos — potencial de escala muito acima dos concorrentes tradicionais.
• Estratégia ESG e inovação contínua, nomeadamente na gestão de fundos, acesso facilitado a produtos de investimento sustentável e incentivos de fidelidade via RevPoints em mais de 30 países.
• Nova ronda de investimentos ou IPO potencial em 2025/26, fatores tradicionalmente associados a ganhos extraordinários em valuation, sobretudo em empresas com este perfil de crescimento.

O momentum regulamentar — com regulação europeia cada vez mais favorável às fintechs maduras — e a digitalização acelerada do sistema financeiro global reforçam o potencial ascendente do setor e beneficiam líderes como a Revolut.

Estratégias de Investimento

A conjuntura atual oferece argumentos sólidos para considerar a Revolut numa carteira diversificada em tecnologia e fintech, tanto para posições de curto como de médio e longo prazo:

• Perspetiva de entrada a curto prazo: O valor mantém-se estável em torno dos máximos históricos, beneficiando de eventos catalisadores já em 2025 (lançamento da sucursal portuguesa, licença bancária no Reino Unido). Para investidores qualificados em mercados privados, este pode ser um momento favorável para adquirir exposição antes da publicitação do valor em bolsa.
• Posicionamento a médio prazo: Os planos de expansão de base de clientes e o potencial de IPO entre 2025-2026 podem desbloquear valorização adicional. O acompanhamento atento das próximas divulgações de resultados (Q2 e Q3 de 2025) será determinante para ajustar estratégias, sendo previsível manutenção do atual ritmo de crescimento.
• Visão de longo prazo: O ADN inovador, a diversificação de receitas e a elevada retenção de clientes sugerem que a Revolut pode transformar-se num novo “blue chip” europeu do setor financeiro, com forte potencial de valorização sustentável ao longo da próxima década.

O ideal será aproveitar eventuais normalizações de valor secundário ou ajustar entradas em momentos de baixa oscilação, maximizando a exposição a catalisadores previsíveis.

Está o momento certo para considerar a Revolut?

A análise combinada de fundamentos financeiros, inovação constante, crescimento da base de clientes e inúmeras iniciativas estratégicas sugerem que a Revolut está prestes a entrar numa nova fase de valorização e expansão. Poucas tecnológicas europeias apresentam atualmente um historial tão robusto de crescimento de receitas, rentabilidade e escalabilidade internacional.

A iminência de eventos catalisadores relevantes, como a abertura da sucursal bancária em Portugal e a obtenção da licença bancária total no Reino Unido, aliados ao potencial de entrada em bolsa, criam um contexto em que as perspetivas parecem amplamente favoráveis para quem procura exposição ao setor fintech global.

Num setor onde a concorrência é feroz mas os líderes emergem mediante execução superior, inovação contínua e forte adoção orgânica, a Revolut combina todos os ingredientes para justificar renovado interesse dos investidores. Seja numa ótica de valorização a curto prazo ou de uma aposta estratégica e estrutural a médio e longo prazo, Revolut parece representar, neste ciclo e contexto, uma rara oportunidade no panorama tecnológico europeu.

Com sinais técnicos robustos e uma impressionante execução operacional, a Revolut mantém-se como uma referência incontornável para quem pretende apostar no potencial transformador do setor financeiro mundial. Tudo aponta para que acompanhemos de perto esta fintech e consideremos seriamente a inclusão da Revolut em qualquer estratégia de exposição ao ecossistema tecnológico internacional, num momento em que o otimismo e as perspetivas de crescimento são dificilmente ignoráveis.

Como comprar ações da Revolut em PT?

Comprar ações da Revolut online é um processo simples, seguro e acessível, desde que utilize um corretor devidamente regulado. Atualmente, os investidores podem escolher entre duas formas principais de investir: a compra direta das ações (spot) e o trading através de CFDs (Contratos por Diferença). Ambas as soluções oferecem vantagens distintas e níveis de risco diferentes. Mais abaixo nesta página, encontra uma ferramenta que facilita a comparação entre corretores para o ajudar a encontrar a opção ideal segundo o seu perfil e objetivos.

Compra spot (compra à vista) de ações Revolut

A compra à vista significa adquirir efetivamente ações da Revolut, tornando-se coproprietário da empresa e podendo beneficiar de eventuais dividendos e da valorização do título. Ao realizar uma compra spot num corretor tradicional, o custo mais comum é uma comissão fixa por ordem, geralmente entre 2 € a 8 €, cobrada em euros.

Exemplo prático

Supondo que a cotação da ação Revolut seja 45 USD (aprox. 41 €) e quer investir 1.000 € (cerca de 1.100 USD). Com uma comissão de 5 USD, poderia adquirir aproximadamente 24 ações Revolut, já com comissão incluída.

Cenário de valorização:
Se o preço da ação subir 10% após a sua compra, o valor das suas ações passa para cerca de 1.100 €.
Resultado: ganho bruto de 100 € (+10% sobre o seu investimento inicial).

Trading em ações Revolut através de CFD

Negociar CFDs (Contratos por Diferença) permite-lhe especular sobre a valorização ou desvalorização das ações Revolut, sem necessidade de adquirir o ativo subjacente. Os CFDs permitem usar alavancagem, multiplicando o potencial de ganhos (mas também de perdas). As principais comissões associadas aos CFDs são o spread (diferença entre preço de compra e venda) e, para posições mantidas durante a noite, uma taxa de financiamento diária (“overnight”).

Exemplo prático

Com um capital inicial de 1.000 € e alavancagem de 5x, obtém exposição a 5.000 € em ações Revolut.

Cenário de valorização:
Se as ações subirem 8%, o seu ganho potencial será de 8% × 5 = 40%.
Resultado: lucro potencial de 400 € sobre um investimento de 1.000 € (fora taxas de spread e overnight).

Recomendações finais

Antes de investir em ações Revolut, é fundamental comparar as taxas, condições de segurança e ferramentas de cada corretor disponível em Portugal. A escolha do método — compra direta ou CFD — deve refletir o seu perfil de risco, conhecimento e objetivos de investimento. Mais abaixo encontra um comparador de corretores que o ajudará a escolher a melhor solução para si. Invista sempre de forma informada e alinhada com os seus objetivos financeiros.

Nossas 7 dicas para comprar ações da Revolut

As últimas notícias sobre a Revolut

A Revolut atingiu uma valorização recorde de $45 mil milhões após transação secundária recente. Esta valorização, atualizada na última semana, posiciona a empresa como a fintech privada mais valiosa da Europa, com destaque para o aumento significativo do seu valor de mercado, refletindo robustez financeira e interesse institucional declarado, apesar do contexto competitivo e regulatório desafiante no setor financeiro digital global, incluindo Portugal.

O número de clientes em Portugal ultrapassou os 1,5 milhões, com mais 500 mil adesões em 2024. Este crescimento expressivo evidencia a forte aceitação da plataforma no mercado português, sendo que a Revolut já é um dos principais atores na digitalização dos serviços financeiros em Portugal, reforçando a sua relevância local e o potencial para atingir a meta de 2 milhões de utilizadores no país até ao final de 2025.

A empresa registou aumento de 72% nas receitas anuais, atingindo €3,7 mil milhões em 2024. No mesmo período, o lucro líquido duplicou para €934 milhões, impulsionando a margem líquida para 26%, o que demonstra uma aceleração da rentabilidade operacional. Este desempenho financeiro sólido é particularmente relevante para analistas e investidores, pois contrasta com a estagnação ou recuos em várias fintechs e mostra maior resiliência e eficiência de gestão.

A Revolut anunciou planos oficiais de abrir uma sucursal bancária em Portugal durante 2025, com integração ao Multibanco e MBWay. Esta iniciativa fortalece o compromisso de longo prazo da empresa com o mercado português, promovendo maior inclusão dos utilizadores do ecossistema financeiro local e permitindo competir de forma mais direta com bancos tradicionais, além de ampliar a oferta de produtos e funcionalidades digitais relevantes para consumidores em Portugal.

As contas conjuntas e os produtos de trading da Revolut cresceram, respetivamente, 164% e 140% em Portugal em 2024. Estes dados recentes indicam uma rápida diversificação do perfil do utilizador português, que adere não só aos serviços básicos bancários como também a soluções avançadas de gestão financeira e de investimento, reforçando o posicionamento inovador da Revolut e elevando as perspetivas de monetização em segmentos premium do mercado nacional.

FAQ

P. Laurore

Especialista em finanças

Co-fundadora da HelloSafe e detentora de um mestrado em finanças, Pauline tem uma experiência reconhecida em finanças pessoais, que utiliza para ajudar os utilizadores a compreender melhor e a otimizar as suas escolhas financeiras. Na HelloSafe, Pauline desempenha um papel fundamental na conceção de conteúdos claros e educativos sobre poupanças, investimentos e finanças pessoais. Apaixonada pela educação financeira, Pauline esforça-se, em cada conteúdo que supervisiona, por fornecer informações fiáveis, transparentes e imparciais para uma gestão financeira independente e informada. Para tal, testou mais de 100 plataformas de negociação para ajudar os utilizadores da Internet a fazerem as escolhas certas.