Devo comprar ações da Magalu em 2025?

O que é Magalu?

Quanto vale a ação da Magalu?

O preço das ações da Magalu está em queda nesta semana. Atualmente, a cotação está em R$ 9,00, representando uma retração de 4,96% nas últimas 24 horas e de 7,31% na semana, com valor de mercado de R$ 6,65 bilhões. O volume médio negociado nos últimos 3 meses é de R$ 211,6 milhões. O índice P/L está em 15,37, com dividend yield de 3,38% e beta de 2,64, indicando forte oscilação frente ao mercado. O cenário atual sugere bastante volatilidade, o que traz tanto risco quanto oportunidades para investidores atentos ao setor varejista brasileiro.

Nossa análise completa sobre as ações da Magalu

Após a análise minuciosa dos resultados financeiros mais recentes da Magazine Luiza (Magalu), aliado ao acompanhamento do desempenho das ações nos últimos três anos, observamos a consolidação de um novo momento operacional e estratégico para a companhia. Utilizando uma abordagem combinada de múltiplos indicadores — fundamentalistas, técnicos, dados de mercado e comparação com pares —, nossos algoritmos proprietários apontam sinais relevantes de inflexão e possível reprecificação. Diante disso, a grande questão que norteia investidores de tecnologia e varejo é: por que as ações da Magalu podem voltar a se destacar como ponto de entrada estratégico no setor de comércio eletrônico brasileiro em 2025?

Desempenho Recente e Contexto de Mercado

A cotação atual da Magalu (R$ 9,00 em 26/05/2025) reflete uma volatilidade acentuada no curto prazo, marcada por uma variação semanal de -7,31% e queda anual de 36,93%, apesar de estabilidade no semestre (+0,22%). A intensidade desses movimentos resulta, em parte, do cenário macroeconômico brasileiro de juros ainda elevados — um fator que afeta o consumo, o crédito e o apetite ao risco no segmento de varejo em geral.

Mesmo diante desse ambiente desafiador, importantes eventos positivos devem ser destacados:

• Autorização para início das operações da MagaluPay pelo Banco Central, inserindo a companhia no segmento de serviços financeiros digitais com amplas sinergias ao core business
• Emissão de debêntures de R$ 1 bilhão, evidenciando forte capacidade de captação e solidez de balanço
• Financiamento internacional com a IFC (US$ 130 milhões), evidenciando reputação e acesso a capital externo.

Além disso, a recente retomada gradual das vendas em loja física aponta resiliência operacional e gestão eficiente durante a desaceleração do e-commerce. O varejo digital, por sua vez, segue com potencial represado, favorecido pelo aumento da digitalização do consumo e expansão de marketplaces no país — elementos que podem impulsionar uma reversão da tendência negativa assim que as condições macro voltarem a ser favoráveis.

Análise Técnica

No campo técnico, os principais indicadores sugerem que a Magalu encontra-se próxima de patamares de suporte relevantes, o que historicamente antecedeu ciclos de recuperação:

• Médias móveis de 20, 50, 100 e 200 dias permanecem acima do preço atual, reforçando contexto de sobrevenda, mas sugerindo também que qualquer rompimento positivo pode catalisar fortes movimentos de valorização.
• RSI em torno de 40 indica zona neutra, afastando riscos de sobrecompra e abrindo espaço para possíveis reversões altistas com baixo risco de esgotamento comprador.
• MACD ainda negativo, porém com sinais de estabilização, o que pode antecipar um cruzamento altista em caso de melhora do fluxo comprador.

Os suportes imediatos (R$ 8,80 e R$ 8,39) demonstram respeitabilidade técnica, sendo observados por grandes players institucionais. Resistências entre R$ 9,90 e R$ 10,49 delimitam a região crítica para confirmação de reversão e entrada efetiva em nova tendência de alta.

Em suma, embora o viés permaneça de cautela de curto prazo, a estrutura técnica se mostra propícia para posicionamentos comprados ao sinal de rompimento desses obstáculos, caracterizando janela tática promissora para investidores atentos a movimentos de reversão.

Análise Fundamentalista

Os fundamentos operacionais da Magalu revelam um ponto de inflexão relevante na estratégia da companhia. O primeiro trimestre de 2025 ratificou a capacidade da empresa de crescer margens, mesmo em ambiente macro desafiador:

• Receita líquida de R$ 9,4 bilhões (+1,6% vs. 1T24), com destaque para aumento do EBITDA ajustado (+10,3%) e consistente expansão da margem EBITDA para 8,1% (+0,7 p.p.).
• Rentabilidade operacional em ascensão, ainda que o lucro líquido tenha sido pressionado pelo custo financeiro elevado, demonstrando resiliência da geração de caixa e eficiência de gestão.
• Foco estratégico em rentabilidade e liderança em omnicanalidade — integração de lojas físicas, marketplace e soluções digitais — fortalece a proposta de valor de longo prazo.

Em termos de múltiplos, o P/L de 15,37 e o dividend yield de 3,38% sinalizam valuation atrativo dentre os grandes players de varejo, especialmente quando comparado ao histórico médio recente e à expectativa de retomada do crescimento setorial. A sólida posição competitiva, aliada à capacidade de inovação em soluções financeiras (MagaluPay, MagaluBank) e publicidade (crescimento de 53% da receita do MagaluAds), respalda uma perspectiva positiva de alavancagem financeira e expansão de margens.

Vale ressaltar ainda a robustez da marca Magalu — referência em tecnologia e experiência do cliente —, fator intangível cada vez mais monetizável, inclusive em tempos de maior seletividade do consumidor.

Volume e Liquidez

O volume médio diário de R$ 211,6 milhões, com cerca de 47,8% das ações em free float, sinaliza alta liquidez e forte participação institucional no papel. Este fluxo consistente de negociação traduz não apenas confiança do mercado, mas cria terreno fértil para potencial reprecificação acelerada, caso catalisadores positivos se confirmem.

Adicionalmente, a estrutura de capital com predominância de investidores qualificados e a flexibilidade para emissão de instrumentos de dívida são elementos favoráveis à dinâmica de valorização do ativo, ampliando o interesse de grandes fundos, inclusive internacionais.

Catalisadores e Perspectivas Positivas

Diversos vetores apontam para uma inflexão positiva no valor da Magalu no curto e médio prazo, entre eles:

• Nova operação financeira MagaluPay já aprovada, ampliando o ecossistema de serviços e potencializando rentabilidades via soluções digitais e oferta de crédito;
• Expansão do Fulfillment no marketplace, com já 24% dos pedidos via sellers externos utilizando essa infraestrutura, sustenta eficiência operacional e maiores margens;
• MagaluAds segue trajetória exponencial (+53% em receita no 1T25), sinalizando rápida captura de valor na vertical de publicidade;
• Integração omnicanal avança, favorecendo capilaridade e experiência do consumidor;
• Receita esperada em crescimento (+5% em 2025) segundo estimativas de mercado, com projeções robustas especialmente para a reativação do varejo digital diante de eventual queda de juros.

Adicionalmente, a aprovação de debêntures e o acesso a linhas internacionais de crédito reforçam a confiança dos principais stakeholders na tese Magalu, assegurando lastro para possível aquisição de ativos ou aceleração de iniciativas estratégicas.

No âmbito ESG, a companhia apresenta avanços relevantes em governança, diversidade e captação sustentável, aspectos cada vez mais valorizados por gestores globais em suas teses de investimento.

Estratégias de Investimento

O atual contexto de Magalu acena positivamente para estratégias em diferentes horizontes de investimento:

• Curto prazo: Para investidores táticos, os suportes em R$ 8,80 e R$ 8,39 permitem entradas com stop técnico bem definido, aproveitando possíveis repiques diante de notícias ou fluxos compradores pontuais.
• Médio prazo: A faixa de R$ 9,00 a R$ 10,49 constitui zona preferencial de acumulação, mirando a confirmação de reversão técnica e antecipando catalisadores corporativos (novos produtos, queda de juros, resultados trimestrais).
• Longo prazo: A proposta estratégica de foco em rentabilidade, aliada à robusta posição financeira e capacidade comprovada de inovação, fundamenta a formação de posições no core portfolio voltadas à captura do potencial estrutural de valorização do setor de varejo tecnológico brasileiro.

A entrada gradual, sincronizada com níveis de suporte e eventos catalisadores, tende a otimizar o retorno ajustado ao risco, especialmente para investidores que buscam participar de turnarounds em large caps negociadas a múltiplos atrativos.

Chegou o momento de comprar Magalu?

Analisando detalhadamente os múltiplos fatores — fundamentos sólidos, margens em crescimento, liquidez elevada, avanços em finanças e tecnologia, além de catalisadores concretos à frente —, Magalu parece reunir as condições ideais para reabastecer o radar dos investidores em busca de assimetrias no setor de tecnologia e varejo. A precificação corrente, associada à consolidação de suportes técnicos e a um pipeline estratégico orientado para rentabilidade e inovação, justifica o renovado interesse pelo papel.

Com o cenário macro já mostrando sinais de estabilização e novos vetores de crescimento entrando em ação, o momento parece propício para considerar seriamente a inclusão de Magalu em carteiras diversificadas e orientadas para o futuro digital do varejo brasileiro.

Magalu posiciona-se, portanto, como uma das melhores oportunidades para quem deseja capturar o próximo ciclo de valorização do varejo multicanal e se beneficiar dos avanços em tecnologia, finanças e experiência do consumidor — em um ambiente competitivo cada vez mais seletivo e premiador para líderes inovadores.

Como comprar ações da Magalu em Portugal?

Comprar ações do Magazine Luiza (Magalu) online é um processo simples, seguro e ao alcance de qualquer investidor português, bastando abrir conta numa corretora regulada. Há dois métodos principais: a compra direta das ações (compra à vista), tornando-se acionista efetivo, ou a negociação de CFDs (Contratos por Diferença), que permite especular sobre a valorização ou desvalorização das ações sem adquiri-las diretamente. Cada abordagem possui vantagens e riscos próprios, sendo importante escolher a que mais se adequa aos seus objetivos. Mais abaixo nesta página, encontrará uma comparação detalhada entre as principais corretoras.

Compra à Vista

A compra à vista de ações Magalu significa adquirir cada título diretamente na bolsa B3 do Brasil, tornando-se proprietário(a) de parte da empresa e elegível a dividendos. As corretoras geralmente cobram uma comissão fixa por ordem, normalmente entre 5 € e 10 € para operações internacionais, além de eventuais taxas cambiais, dado que a transação é feita em reais brasileiros (BRL).

Exemplo prático

Exemplo prático: Se a cotação do Magalu está a R$ 9,00 (~1,67 €), com 1.000 € consegue adquirir cerca de 598 ações, considerando uma comissão de 5 €.

✔️ Cenário de subida: Se o preço das ações subir 10%, o valor passa a 1.100 €. Resultado: ganho bruto de +100 €, ou seja, +10% sobre o seu investimento inicial.

Negociação via CFD

Negociar ações Magalu por meio de CFDs permite-lhe tirar partido tanto da subida como da queda dos preços, sem necessidade de adquirir os títulos físicos. Esta modalidade envolve custos diferentes: o spread (diferença entre preço de compra e venda) e, em posições de vários dias, taxas diárias de financiamento ("overnight"). Além disso, pode usar alavancagem – por exemplo, 5x –, amplificando a exposição ao mercado.

Exemplo prático

Exemplo prático: Com 1.000 € e alavancagem de 5x, tem uma exposição equivalente a 5.000 €.

✔️ Cenário de subida: Se a ação subir 8%, a sua posição valoriza 8% × 5 = 40%. Resultado: +400 € de ganho potencial sobre o montante apostado (ignorando comissões e taxas diárias).

Conselhos Finais

Antes de investir, é fundamental comparar as comissões, spreads e condições de cada corretora – especialmente em operações internacionais. O método de compra ideal depende dos seus objetivos, do perfil de risco e do horizonte temporal para o investimento. Para facilitar a sua decisão, consulte a tabela comparativa das principais corretoras mais abaixo nesta página. Invista de forma consciente e adequada às suas necessidades!

Nossas 7 dicas para comprar ações da Magalu

As últimas notícias sobre o Magalu

O Magazine Luiza obteve autorização do Banco Central para operar a MagaluPay como Sociedade de Crédito. Nos últimos dias, o Banco Central concedeu à MagaluPay a licença de Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI), ampliando a atuação da empresa no setor financeiro. Este movimento reforça a estratégia do Magalu de transformar seu ecossistema digital, expandindo os serviços financeiros a consumidores e sellers, com potencial direto de aumentar receitas recorrentes e promover maior engajamento na plataforma, fator que é visto de forma positiva por analistas do mercado brasileiro.

A companhia anunciou uma captação robusta de recursos, assegurando liquidez e flexibilidade financeira. Recentemente, o Magazine Luiza concluiu a emissão de debêntures no valor de R$ 1 bilhão, com vencimento em cinco anos, além de firmar um contrato de US$ 130 milhões com a International Finance Corporation (IFC). Essas operações garantem liquidez sólida para o curto e médio prazo, fortalecendo a estrutura de capital e conferindo à empresa maior poder de negociação para investimentos estratégicos, expansão do marketplace e desenvolvimento de soluções de tecnologia proprietária, o que pode ser relevante na superação dos atuais desafios do cenário econômico nacional.

Os resultados operacionais do 1T25 demonstraram resiliência das vendas físicas e avanço das margens. Apesar do lucro líquido ter ficado abaixo do esperado devido ao impacto do custo de capital elevado no Brasil, o Magazine Luiza apresentou crescimento de receita líquida de 1,6% em relação ao ano anterior, avanço no EBITDA ajustado (+10,3%), margens operacionais superiores e expansão de 6,2% nas vendas de lojas físicas. A melhora da margem bruta, especialmente diante de um ambiente competitivo intenso, reflete a prioridade em rentabilidade e eficiência operacional—estratégias elogiadas por investidores institucionais no país.

Iniciativas inovadoras continuam fortalecendo o ecossistema e gerando novas avenidas de monetização. O Magalu tem acelerado o fulfillment para sellers do marketplace, contemplando 24% dos pedidos do canal 3P já atendidos por sua logística, e reportou considerável crescimento em receitas do MagaluAds (+53% no 1T25). Estes fatores ampliam a relevância do marketplace na matriz de resultados, promovem maior fidelização de parceiros e consumidores, e contribuem para diluir custos fixos, tornando a operação mais sustentável e competitiva no contexto brasileiro.

A ação mantém fundamentos favoráveis para o longo prazo, apesar da volatilidade técnica de curto prazo. Analistas apontam que, após recentes quedas nas cotações e sinais técnicos de baixa, a tese de longo prazo da Magalu se sustenta no foco em rentabilidade, diversificação do ecossistema e consolidação do multicanal; elementos que podem destravar valor significativo assim que o cenário de juros no Brasil se mostrar mais benigno ou as principais linhas de e-commerce retomarem crescimento, reforçando o papel estratégico da companhia para investidores no ambiente local.

FAQ

P. Laurore

Especialista em finanças

Co-fundadora da HelloSafe e detentora de um mestrado em finanças, Pauline tem uma experiência reconhecida em finanças pessoais, que utiliza para ajudar os utilizadores a compreender melhor e a otimizar as suas escolhas financeiras. Na HelloSafe, Pauline desempenha um papel fundamental na conceção de conteúdos claros e educativos sobre poupanças, investimentos e finanças pessoais. Apaixonada pela educação financeira, Pauline esforça-se, em cada conteúdo que supervisiona, por fornecer informações fiáveis, transparentes e imparciais para uma gestão financeira independente e informada. Para tal, testou mais de 100 plataformas de negociação para ajudar os utilizadores da Internet a fazerem as escolhas certas.